quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Discursos para que vos quero...

Aqui no reino dos vikings, festa que é festa importante tipo casamento, baptizado, 40 anos, 20 anos, crisma, tudo o que meta família e festividades sentadas à mesa tem normalmente pelo menos um discurso, e se for um casamento há pelo menos uns 10!
Por um lado é muito giro, une as pessoas numa festa onde se contam histórias engraçadas sobre a pessoa que faz anos ou se casa e também se dizem muitas coisas bonitas.
Para mim era uma seca quando não percebia a língua e agora que percebo, não é melhor, aquilo bate-me forte no sentimento e choro sempre.
Houve uma vez que até tive de me levantar e ir para a casa de banho porque já não dava para disfarçar.
Claro que viro a chacota da família.

A minha única desculpa é que não estou habituada a estas frontais declarações de amizade ou amor públicas e na minha terra não há disso :) 



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Não faz por mal...

Porque é que sempre que há pessoas maldosas que fazem comentários estúpidos e provocadores, há igualmente um número de defensores que dizem que essas víboras não fazem por mal?
É páhh...

domingo, 16 de setembro de 2012

Respira, relaxa, descontrai - Nããão estás a perder nada...

Aquela inquiteção aquele nervosinho, o olhar para todo o lado e o sentimento de insatisfação.

Eu viciada me confesso que tenho de verificar mail, facebook e instagram umas 10 vezes por dia - mas quando encontrei este texto através de um blog que já não me lembro qual - 

Parei, ri-me de mim própria e concluí - é mesmo isto!!
Our lives are often ruled by the Fear of Missing Out, or FOMO. (Never heard of FOMO? You’re missing out.)
Some ways we let the fear of missing out rule us:
  1. We check email, Facebook, Twitter and other social networks often, in case we’re missing something important.
  2. We try and do the most exciting things, and are constantly in search of exciting things, because we’re worried we might miss out on the fun that others are having.
  3. We constantly read about what other people are doing, and try to emulate them, because it sounds like they’re doing something great that we’re not.
  4. We often want to travel the world, because it seems that other people are living amazing lives by traveling all the time.
  5. We miss what we don’t have, miss places and people who we aren’t with.
  6. We work constantly, because we think if we don’t, we might miss out on opportunities other people will get.
  7. We feel like our own lives are poor in comparison with the great lives others are leading, and so feel bad about ourselves.
Zen habits

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Quando as mães incomodam mais que os filhos...

Depois de uma semaninha de férias com muitas horas passadas em parques infantis, piscinas, salas de crianças e afins tenho uma nova conclusão antropológica...
Há muitos mais pais e mães que incomodam muitos mais do que os filhos barulhentos.
"Não facas isso..."
"Diz desculpa à menina"
"Vem para aqui!!"
"Fala mais baixo!!"

Bem, estamos em sítios para crianças deixem os putos em paz!! Estão-se a divertir...
(desde que não ponham ninguém em perigo...)

E além disso a maioria daqueles comentários não são para educar o filho, são mais para mostrar à plateia que são pessoas que metem os filhos na ordem.

A maioria dos miúdos não liga pêvea ao que os pais dizem porque aquela lenga-lenga das ordens é o pão nosso de cada dia e continuam a fazer exactamente como estavam a fazer. E nós (os outros pais e miúdos) continuamos a ouvir o chorrilho de ordens e não resultam em nada.

A melhor de todas juro que fiz um esforço enorme para não me desatar a rir.
Mãe de uma miudinha amorosa de máximo dois anos que tentava subir a umas escadinhas para ir para um escorrega (em que tudo era tamanho mini e alcatifado não havia ali perigo nenhum de se magoar):
"Ai Ai - ou fazes bem ou então não vale a pena fazeres!!"

Não é que o meu filho seja perfeito ou mais fácil que os outros. Mas eu dou-lhe liberdade e ele usa-a bem. Quando faz uma coisa mal só digo duas vezes, a ele e não a gritar para a outra ponta da sala, se não resulta - vamos embora do local do crime e acaba-se o divertimento.