segunda-feira, 30 de julho de 2012

domingo, 29 de julho de 2012

Morder a língua

Se há coisa que a experiência de vida me tem ensinado mais é a ficar calada...
Pensar e não dizer o que me cruza a moleirinha.
Julgar - Nunca - e ouvir cada vez mais...
Pois o tempo tem-me vindo a mostrar que as certezas da vida quase sempre se viram ao contrário consoante o capítulo.

Aos 8 anos criticava os adultos por nunca tomarem banho na praia. Cheia de certezas apregoava às minhas amigas que eu iria tomar sempre muitos banhos e mesmo que a água estivesse fria. 
Hoje não ponho os pés na água a não ser que o calor esteja abrasador e tenha mesmo que ser - um banho é o máximo que consigo nos dias de verão louco.

Aos 20 criticava a vida aborrecida dos casais em que as noites eram passadas em frente ao televisor.
Hoje em dia, confesso que a maioria das noites passamos cada um em frente ao seu computador e nem sequer sabemos o que o outro está a fazer.

Aos 25 achava do mais deprimente possível - fazer férias em casa.
E estas férias foi isso mesmo que fiz - estou feliz de relaxada e amei estes dias de pausa na minha cidade.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Instagram addicted


Novo vício que adoro...
eu que nem nunca fui interessada por fotografia, mas aquilo é a plataforma ideal, simples mas que ao mesmo tempo dá para experimentar alguma coisa e desafiar a imaginação.

Aqui vai uma foto do meu fofinho mais lindo num dia de alegria descomunal.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque é que é tão difícil cortar o cabelo aos rapazes pequenos?



Espero não ofender ninguém, mas tenho uma genuína curiosidade no aspecto de cortar o cabelo aos putos.
Tanto em Portugal como na Dinamarca vejo montes de bebés e rapazes pequenos com o cabelo bastante comprido quase sempre a precisar de corte.
Primeiro pensei que era forretice, ah e tal é chato cortar o cabelo e difícil e é caro levá-los ao cabeleireiro, mas desde que o assunto me fascina tenho vindo a sondar mães conhecidas e tenho a impressão que é mais do que isso.
Não é preguiça ou vontade de não gastar dinheiro, é mesmo uma relutância em cortar o cabelo...

Então se tiverem caracóis!! uiiiii então é que os putos não vêm a tesoura durante anos, Deus nos livre de cortar os caracóis, e andam assim com um aspecto estrela de rock durante muito tempo...

A uns amigos nossos que também não gostavam muito de cortar o cabelo ao filho até chegou a acontecer que a ama um dia fartou-se da farta cabeleira do puto e deu-lhe uma carecada!! Os pais passaram-se... Mas eu compreendo a senhora :)))

Eu não fui mordida por esse bicho e detesto ver o meu filhote com o cabelo comprido. Usamos a máquina do pai e vai de 3 em 3 meses à máquina quatro. Adoro vê-lo de cabelo curtinho.

fotografia

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Summer in town

Em Copenhaga é em Julho que toda a cidade tira férias.
As ruas ficam desertas, os take-aways favoritos fecham, o trabalho fica às moscas.

Este ano decidimos ficar por cá, e entre chuvadas intensas e dias de sol muito desejados, esta cidade tem muito a oferecer no verão.

Chove muito mais do que o admissível, mas talvez por isso mesmo haja muita actividade para nos distrair do mau tempo.
Já estive a fazer a agenda cultural da época e só escolhi actividades para crianças (até agora).
A lista não pára de aumentar e temos actividades para todos os dias com teatro de rua, concertos, pinturas em museus (nos dias em que chover...) - Tudo Grátis!
Até agora não estou arrependida de ter ficado sozinha na cidade, mas ainda agora o mês começou... 



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Verdadeiro Português

Por causa deste post lembrei-me que o meu filho é assim.
Mas ainda tem 3 anos, por isso espero que aprenda com a idade.
Nunca diz que não redondo... Desde que fala melhor e que se expressa, tenta sempre não ferir os sentimentos de quem lhe faz perguntas ou quem lhe dá uma ordem.

Se não quer vestir uma coisa diz - "Outro dia..."
Se não gosta da comida diz: "Hoje não gosto lá muito".
Se eu lhe digo que tem de cortar as unhas ele diz: "Logo à noite..."

Eu não sei de onde lhe veio esta mania mas só pode ser dos genes Portugueses.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

os trinta

Quase a chegar aos 33 tenho uma ideia do que é isto de ter trinta anos. 

É aquela idade em que se acabou o potencial, o aprender, o escolher... 

Aos 30 e tal já é suposto estarmos bem instalados naquilo que escolhemos e sermos o tal sucesso que sempre se esperou de nós, ou que nós esperámos de nós mesmos. 

Se queríamos ter filhos e não temos começamos a stressar, se temos filhos que tanto queríamos queixamo-nos da vida stressada e da rotina do dia-a-dia e de tudo o que deixámos para trás na vida antes dos filhos. 

Se não temos filhos e não queremos, começa a questão do que é que queremos afinal? O que fazer com tanta liberdade? 

Nos 20 havia a dúvida e a responsabilidade da escolha mas ainda a esperança no potencial de tudo q podia acontecer e ao 30 embate a realidade das escolhas que tomámos. 

Bem-vinda vida adulta! - Pode não parecer mas gosto muito de ti :)